Bolsonaro chama Alexandre de Moraes de "ditador" em ato de 7 de setembro


No feriado de 7 de setembro de 2024, Jair Bolsonaro voltou a atacar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, durante um ato organizado na Avenida Paulista, em São Paulo. O ex-presidente chamou Moraes de “ditador” e pediu ao Senado que tome providências contra o ministro, acusando-o de agir fora dos limites constitucionais.

Bolsonaro também reiterou suas críticas à condução das eleições de 2022, nas quais foi derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva, e afirmou que o processo foi “parcial” sob a liderança de Moraes, que na época presidia o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo Bolsonaro, ele foi impedido de realizar transmissões ao vivo e de usar imagens de eventos como o 7 de setembro anterior.

Além disso, o ex-presidente voltou a pedir anistia para os envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023, quando extremistas invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília. Bolsonaro classificou os eventos como uma "armação" e negou que aquilo tenha sido uma tentativa de golpe de Estado.

O ato foi organizado pelo pastor Silas Malafaia e contou com a participação de diversas figuras políticas aliadas de Bolsonaro, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o deputado Eduardo Bolsonaro. Durante o evento, os manifestantes exibiram cartazes pedindo o impeachment de Moraes e criticando o que chamam de “ditadura do Judiciário”.

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