O primeiro desfile de 7 de Setembro sob o governo de Lula em seu terceiro mandato foi marcado pelo esvaziamento da Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Apesar de o governo federal estimar a presença de cerca de 30 mil pessoas, diversas arquibancadas estavam visivelmente vazias durante o evento cívico-militar. Entre os presentes, a maioria demonstrava apoio ao Partido dos Trabalhadores (PT) e ao presidente.
O desfile deste ano foi utilizado como palco para diversas mensagens políticas do atual governo, em contraste com os desfiles dos anos anteriores sob a gestão de Jair Bolsonaro. O personagem Zé Gotinha, símbolo das campanhas de vacinação, também foi destaque, sendo utilizado para reforçar a identidade da administração Lula.
A primeira-dama, Janja, chamou atenção ao usar um vestido vermelho e fazer o gesto do "L" com a mão, uma marca do presidente. Enquanto isso, dados da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis revelam que a ocupação na capital federal foi de apenas 40%, menos da metade em comparação aos anos de 2021 e 2022, que registraram 80% e 73%, respectivamente.
O tom do desfile buscou defender a soberania nacional, a democracia e as fronteiras do Brasil. Na véspera, Lula fez um pronunciamento em rede nacional, destacando temas como economia e soberania.
Após o evento, o presidente embarcou para Nova Délhi, na Índia, onde participará da reunião do G20, reforçando seu papel na diplomacia global.
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